“O seguro morreu de velho” é um provérbio que tem sua origem na língua portuguesa e significa basicamente que, com sabedoria, toma-se precauções para evitar surpresas desagradáveis.
Um piso molhado, uma brincadeira no pátio, uma partida de futebol, qualquer uma dessas situações pode gerar um acidente com crianças e jovens em nossas escolas. Tais situações são de responsabilidade do Diretor Escolar que é a figura máxima dentro de uma Instituição de Ensino. Infelizmente, responsabilidade não se pode delegar. Portanto, tomar medidas que protejam a escola de qualquer incidente é um ato inteligente.
Tenho andado por esse Brasil a fora e poucas são as escolas que possuem seguros escolares contra acidentes, contra possíveis danos a seus patrimônios e à blindagem de inadimplência. Sabe o que mais escuto? Graças a Deus em todos esses anos de escola nunca aconteceu nada…
Mas, se tivesse acontecido, e se fosse algo bem sério, como já ocorreu com muitas Instituições de Ensino, mas que as mídias não divulgam? Bem provável sua escola viveria um período de crise financeira muito complexo. Por essa razão, o alerta que venho fazer é: “Não vamos pagar caro para ver”. “Vamos fazer um planejamento financeiro adequado, conforme os especialistas recomendam e estar sempre preparados para o inesperado.
Alguém esperava a pandemia, por exemplo? Pois bem…
No Brasil, a cultura de prevenção ainda é pouco utilizada. Se observarmos os planejamentos financeiros das escolas, poucas inserem ativos de garantia na fatia destinada a investimentos. Um bom planejamento financeiro deve conter: 70% da receita destinada a despesas e 30% em investimentos.
Sempre questiono: Por que não falamos de investimentos dentro de nossas escolas? Por que não planejamos esses 30% com olhar de um CEO de multinacional? Será porque achamos que nossas instituições não têm potencial e que não podem gerar lucro? Se for isso, temos que mudar nossa forma de pensar e começarmos a traçar um plano estratégico de expansão!
Neste ano, temos que computar novos aprendizados devido ao que vivemos nos anos da pandemia com as mudanças de práticas pedagógicas, espaços e por que não de cultura? O pai que sabe que a escola de seu filho se preocupa com o que há de mais importante para ele, seu filho, certamente valorizará a Instituição de forma diferente!
O Seguro não morreu de velho, o seguro permanece sendo o ativo de garantia de melhor custo x benefício e o melhor investimento quando ele se faz útil mediante um sinistro.
Mostre para sua comunidade que sua Escola é uma organização que trabalha com prevenção e cuidado à vida humana, que transita com responsabilidade em sua comunidade e que faz gestão de riscos de maneira segura e inteligente. SAIA NA FRENTE DE SEU CONCORRENTE! FAÇA DIFERENTE EM 2023!
RAPHAELA LUPION
Head do Programa Escola Segura;
Especialista em Gestão de Riscos;
Mestre em Educação.
